sexta-feira, 3 de abril de 2015

Cegueira de um predecessor


Na alma
Da informação
Na voz torta e estridente
Na leitura que vem na contramão
Na mudez sofisticada
Dos gêmeos petrificando Ela
Sofismas arquitetônicos
No formato de Castelinho
Quem vem sordidamente do âmago
Gerando pensamentos tortos e sub-reptícios
Alterando, assim, a emoção
No paladar
Da dança das cadeiras
Da pureza Osteogênica
De uma diva
De uma santa
em busca da procissão do Senhor Morto
de uma puta revestida em delegacias
onde a cama
transubstancia-se em oblação
Faroeste caboclo
A entremear o tato por uma falsa mão
Uma síndrome a cavalgar em pânico
Para se parafrasear os olhos
E um deserto em flor
Murchando o tempero
Dos filmes policiais
Esvaído pela hipocrisia em chamas
Porque nunca houve amor.




3 comentários:

  1. Meu Amigo Querido.
    Fiquei imensamente feliz com sua presença no meu blog depois de tanto tempo
    de ausência.
    Eu sinto saudades dos tempos passados quando ter blog era o máximo .
    Saudade eu sinto mesmo é de um amigo que sempre foi tão carinhoso e extremamente gentil comigo.
    Meu Amigo.Desejo a você um abençoado final de semana,
    beijos ..Feliz Pascoa.
    Evanir.

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  2. Lindo esse poema, que foi acompanhado de uma música também linda!!!
    Beijos e beijos

    http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/

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  3. Toda cegueira produz marcas e a constatação da verdade dói.
    Você é rico em sua forma de se expressar.
    Desejo-lhe uma abençoada Páscoa. Bjs.

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